Última Atualização em 4 de novembro de 2025
Estudar a lei seca é um dos maiores desafios para quem se prepara para concursos jurídicos. A leitura pura da norma, muitas vezes repetitiva e densa, exige técnicas específicas para garantir não só a compreensão, mas também a fixação do conteúdo.
Entre essas técnicas, os simulados ganham destaque como uma das formas mais eficazes de consolidar o aprendizado, testar o desempenho sob pressão e identificar falhas antes da prova.
Neste artigo, você vai entender como os simulados ajudam na memorização da lei seca, como utilizá-los de forma estratégica e como transformar seus erros em oportunidades de crescimento.
O que são Simulados e Por Que Eles São Importantes no Estudo Jurídico
Simulados são conjuntos de questões elaboradas nos moldes das bancas examinadoras, com tempo cronometrado e distribuição equilibrada de conteúdos, que simulam exatamente o ambiente de prova.

No contexto jurídico, especialmente em concursos que cobram fortemente lei seca, os simulados têm papel essencial para:
- Testar o conhecimento real da legislação;
- Verificar a retenção do conteúdo após o estudo teórico;
- Treinar a leitura rápida e precisa dos textos legais;
- Familiarizar o candidato com a linguagem das bancas e com o estilo das questões.
Eles deixam de ser apenas uma “etapa final” e passam a integrar a rotina de fixação da lei seca desde os primeiros ciclos de estudo.
Depois de entender o papel dos simulados na rotina de estudos, é hora de explorar os benefícios concretos que eles trazem para a memorização da lei seca.
Benefícios dos Simulados para a Memorização da Lei Seca
A leitura da lei seca é fundamental, mas, isoladamente, não garante memorização a longo prazo. Os simulados atuam como uma ponte entre o estudo passivo (leitura) e o ativo (resolução de questões), oferecendo benefícios como:
- Repetição espaçada: ao errar uma questão, o conteúdo tende a ser revisado e fixado com mais atenção;
- Aprendizado por contexto: resolver questões ajuda a entender como a lei é cobrada em situações reais;
- Associação mental: relacionar trechos da lei com perguntas específicas estimula a memória de longo prazo;
- Engajamento emocional: o esforço em acertar ativa áreas do cérebro responsáveis por memorização eficiente.
Em resumo: cada simulado bem feito reforça a fixação da lei de maneira mais profunda do que uma simples releitura.
Como os Simulados Ajudam a Treinar Gestão de Tempo e Controle Emocional
Não basta saber a lei — é preciso responder rápido e com precisão. Simulados sob tempo cronometrado desenvolvem:
- Gestão do tempo de prova: você aprende a equilibrar o tempo por questão e evita o famoso “aperto” no final;
- Resistência mental: fazer 60, 80 ou 100 questões seguidas exige foco e preparo, assim como no dia da prova;
- Controle da ansiedade: quanto mais você se expõe a simulações realistas, menor será o impacto emocional no dia do concurso.
Ou seja, o simulado também é um treino psicológico, essencial para desempenho de alto nível.

Agora que você já viu os benefícios cognitivos e emocionais dos simulados, vamos às estratégias práticas para aplicá-los com eficiência no seu plano de estudos.
Estratégias Para Montar e Realizar Simulados Eficazes
Fazer simulados de qualquer jeito não adianta. Veja algumas estratégias para aproveitar ao máximo essa ferramenta:
| Estratégia | Como aplicar |
| Monte simulados por disciplina ou tema | Ex: um simulado só com Direito Administrativo e Lei nº 8.112/90. Ajuda a fixar blocos de conteúdo. |
| Use questões de provas anteriores | Priorize bancas como FGV, Cespe, FCC e outras que aparecem nos seus editais. |
| Crie um ambiente de prova real | Sem consulta, com tempo cronometrado e sem interrupções. Simule as condições reais do concurso. |
| Corrija logo após terminar | Aproveite que o conteúdo ainda está fresco para revisar os erros com profundidade. |
| Registre seus resultados | Acompanhe sua evolução com planilhas ou aplicativos para identificar onde precisa melhorar. |
Simulados bem aplicados não só testam, como ensinam. Cada questão errada é uma nova chance de fixar o conteúdo.
Como Usar os Erros dos Simulados Como Ferramenta de Revisão
Errar em simulado é bom — desde que você corrija da forma certa.
Veja como transformar cada erro em aprendizado:
- Releia o trecho da lei seca relacionado à questão errada;
- Marque o dispositivo legal com cores ou observações para facilitar futuras revisões;
- Se o erro for por distração, anote o motivo (pressa, falta de atenção, má interpretação);
- Inclua a questão errada num caderno de erros ou flashcards e refaça dentro de 3 a 5 dias;
- Se a dúvida persistir, complemente com doutrina ou comentários da lei.
A revisão ativa dos erros é uma das formas mais poderosas de memorização. Muitas vezes, você não esquece mais justamente por ter errado.
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Dúvidas Frequentes
Simulado é a mesma coisa que resolver questões?
Não exatamente. Resolver questões soltas é útil, mas o simulado simula as condições reais de prova: tempo cronometrado, sequência contínua de questões e ambiente sem interrupções. Isso treina também o emocional e o foco.
Preciso terminar todo o conteúdo antes de fazer simulados?
Não. É possível e até recomendável fazer simulados por matéria ou tema, mesmo que você ainda não tenha estudado todo o edital. Eles ajudam a identificar o que já foi fixado e o que ainda precisa ser revisado.
Simulados ajudam mesmo na memorização da lei seca?
Sim! Eles exigem que você reconheça dispositivos legais em diferentes contextos, o que ativa a memória de longo prazo. Além disso, os erros cometidos nos simulados se tornam ótimas oportunidades de revisão.
Quantos simulados devo fazer por semana?
Depende da sua fase nos estudos. Na reta inicial, 1 simulado por disciplina a cada 15 dias já ajuda. Perto da prova, o ideal é fazer simulados completos semanais para treinar tempo e resistência.
Como usar os erros do simulado de forma estratégica?
Revise a lei seca relacionada à questão errada, destaque ou anote o trecho, e inclua no seu caderno de erros ou flashcards. Refaça essas questões depois de alguns dias para reforçar a fixação.








